Olá caro leitor, hoje vamos falar um pouco de um grande modelo lançado no mercado nacional, o Fiat Marea!
Nós temos certeza que você já deve ter escutado alguma piada ou alguma história curiosa sobre esse carro por ai.
Esse belíssimo sedã foi divulgado no Brasil do ano de 1996 a 2007. Considerado um carro de porte médio no Brasil, ele considerado um carro de porte pequeno na Europa, onde foi anteriormente lançado, com a nomenclatura de FIAT Type 185. Em solo nacional, o sedã assumiu o nome de Marea, que vem do italiano, e significa maré.
Em substituição ao Fiat Tipo, a montadora italiana lançou dois modelos , o Fiat Brava e o Bravo, no ano de 1995 na Europa. Buscando implementar nesses novos veículos uma tecnologia mais atualizada, se comparado ao antigo hatch.
Foto:divulgaçao – Fiat BRAVA
A ideia do Marea era substituir o Fiat Tempra, o sedã que marcou época. E os modelos chegaram na versão sedã e wagon, com a Marea Weekend. A motorização veio de forma diversa, e foi um dos fatores que atrapalhou o sucesso ainda maior do sedã, (voltaremos a falar disso).
Os principais concorrentes eram o Chevrolet Astra, e o Volkswagen Jetta, dois grandes sucessos do segmento dos sedãs.
O Marea chegou ao Brasil em 1998 com as mesmas característica do modelo europeu, e trouxe um grande conjunto, unindo um design inovador e mecânica de alta tecnologia, para a época. Existiu em versões SX , mais básica, ELX, HLX, e a Turbo, considerada a mais completa. Nas versões mais completas, HLX e Turbo, era oferecido airbag, ABS, e como opcional o teto solar com acionamento elétrico também estava disponível nessas versões.
O Marea apresentou para a época uma mecânica muito sofisticada, inclusive sofisticada até demais para o mercado brasileiro. Esse foi um dos pontos que trouxe “má fama” ao sedã. Apresentado em motores com potência de 1.6 até 2.4, o conjunto mecânico precisava de uma manutenção específica e detalhada. O motor com 5 cilindros precisava de um cuidado muito maior, em sua manutenção preventiva.
Confiabilidade mecânica
A Fiat, na Europa, sugeria em seu manual que o óleo deveria ser trocado de 20mil em 20mil km rodados, e manteve a sua sugestão para o modelo brasileiro, mas na verdade, devido à qualidade do combustível, à mao de obra sem treinamento específico e o uso de peças de baixa qualidade isso se tornou um grande problema para o seu pós venda. Ao seguir a orientação do manual do fabricante, e não receber essa manutenção adequada, o Marea começou a apresentar muitos problemas e isso foi amplamente difundido no mercado, levando o carro perder a credibilidade, virando realmente uma chacota no mercado automobilístico, chegando a ser considerado uma bomba!
Até os dias de hoje, o Marea ainda possui uma mecânica delicada e a mão de obra continua difícil de se encontrar. E talvez por isso, a Fiat tenha perdido a oportunidade de emplacar, ainda mais, um carro de extrema tecnologia, conforto e desempenho.
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